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Uma Singela Homenagem

Posted: sexta-feira, 13 de agosto de 2010 by Bans in Marcadores: , , ,
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Nada como uma boa Sexta-feira 13 para retornar ao RS com um post impactante!!!

Com pouco mais de três meses, o RS é um completo sucesso, com mais de 12000 vizualizações (ainda que a maioria massiva seja dos próprios autores utilizando sites de proxy).

No entanto, nada disso existiria se num fosse pela imaginação e criatividade de uma única pessoa: Felipe A. França - Um LINDO qualquer, mentor dessa porra toda!!

Então esse post é uma homenagem ao cara que nos disponibilizou espaço para compartilharmos nossas ideias. Ideias que divergem em muitos pontos, mas isso que dá o tempero especial ao RS.

Seguem fotos do mesmo, para apreciação geral, incluindo SEGREDOS DO PASSADO, revelados com exclusividade no final desse post!!!


Working Hard at Gym



Exibindo o físico!!


RESTROOM SESSION - A Origem de tudo!!

E como prometi uma revelação BOMBÁSTICA no início do post, preciso fazer uma pequena introdução sobre minha descoberta, conjunta com o Sr. Balbino.

Estávamos caminhando nos arredores da Augusta e da Frei Caneca, em nossa sedenta busca por álcool e diversões, quando nos deparamos com a foto que verão a seguir. Confesso que senti um choque inicial pela descoberta, mas eu entendo perfeitamente e não discrimino nosso mentor por isso. Agora divirtam-se!



SEU PUTO!!!!

O Evangelho Segundo Johnny Cash

Posted: quinta-feira, 29 de julho de 2010 by A.balbino in Marcadores: , ,
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Depois de um belo tempo, volto a dar a cara e as palavras no R.Sessions. Este post comentará certas interpretações sobre canções de Johnny Ray Cash. E realmente espero que sua visão sobre esse gênio do Tennessee se expanda um pouco. Peço também que leve em consideração uma certa influência do post "Ao Dreher, com carinho" sobre este que lerá. Sendo assim, que comece o devaneio...


Como todo texto religioso, este passará uma certa visão de mundo. Uma visão do que enfrentaremos desde o momento em que fomos concebidos até o qual deixaremos de respirar. E a primeira hipérbole cashiana, Folsom Prision Blues, é um resumo de tudo isso que nos espera. Essa passagem diz que muitas vezes nos odiaremos. Diz que muitas vezes tomaremos decisões que nos farão vomitar. E que quando nos virmos no fundo do poço e olharmos para o lado...”Those people keep on movin". Ou seja, nossa dor e sofrimento serão reais, mas nada que afetará o andamento do mundo. Acima de tudo, somos nada.

Seguiremos, então, um cotidiano miserável, retratado no versículo "Sixteen Tons". Porém, quase que magicamente, encontraremos em alguma mulher tudo o que precisaremos. Elas serão nossa perdição. Serão a justificativa de todos nossos atos. Serão nossas noites de insônia. Nelas encontraremos aquilo que tanto em português, quanto em inglês, é escrito em 4 letras. Aquilo cujo doce sabor, nos fará cair feito crianças. Afinal quando mais “down, down, down” estivermos, mais isso queimará. Pois nesse Ring of Fire, the fire wants higher. Sempre.

A partir daí, se conseguirmos driblar o versículo Cocaine Blues, entraremos na melhor fase de nossa existência. Entraremos no versículo Where Did We Go Right? - No qual a vida estará de certa forma encaminhada, apesar de todo o desmoronamento em volta (In a world where everybody's fallin apart...You and I, stay together and we never even cry).

Chegaremos a um ponto crucial do evangelho. Tudo parecerá bem e estável...mas poderão se desmoronar. Com Cash,isso ocorreu com a morte de June. Buscaremos escapatórias, e Johnny não fez diferente...ele começou a regravar títulos do mainstream da época...Hurt, que pro Nine Inch Nail era sobre efeitos da cocaína, pra Cash era sobre June. One, que pro Bono Vox era sobre a desigualdade do mundo, pra Cash era sobre June. Personal Jesus, que pro Depeche Mode era sobre a necessidade de se ter alguém, pra Cash era sobre June.

Concluindo, Cash nos profetiza que a vida oscilará em uma espécie de senóide eterna entre o céu e o inferno. E quando nos perguntarem se um dia esqueceremos tal garota, ou se perguntarem se conseguiremos seguir em frente, ou se acharemos outra pessoa, se seremos sozinhos, se seremos felizes...Nunca haverá certeza para nada disso. I don’t like but I guess things happens that way, último versículo.


Provavelmente você já ouviu, leu ou pesquisou sobre Johnny Cash. Portanto, você já deveria saber que a mente cashiana ia muito além de músicas, letras e melodias...a mente de Cash formulava teorias e estabelecia modos de pensar. Se já sabia disso, meus parabéns! Se só pensou nisso agora, fico honrado! Mas se ainda não sacou, se mate...mas ouça alguma de Cash antes.

O Tempo não pára

Posted: sexta-feira, 16 de julho de 2010 by Thulio23 in Marcadores: , , ,
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O que uma pessoa comum faria em uma fila quilométrica de banco, na qual você sabe que vai demorar pelo menos uns 50 minutos para você finalmente ser atendido? Normalmente ela jogaria um daqueles joguinhos ridiculos de celular, ou falaria no telefone, incomodando todo mundo a sua volta, ou simplesmente colocaria um fone de ouvido e começaria a curtir uma música, mas comigo foi diferente outro dia.

Comecei a observar bem a fila preferencial do banco e reparei que, cada vez mais, as pessoas chegam mais longe na idade, e isso me incomodou de uma maneira que eu não imaginava que aconteceria.

Será que eles chegaram nessa idade de uma maneira agradável? Será que eles aproveitaram seus 80 e todos anos de vida? Será que eles viveram a vida justamente para a longevidade?

Eu não sei o que teria acontecido na vida de todos aqueles senhores e senhoras ali, mas eu sei o que eu vou querer para a minha, e o que eu gostaria que todos pessassem igual.

Concordo que devemos dosar os nossos excessos, manter uma vida, de certa maneira, saudável, para conquistarmos uma velhice plena e longa, mas até que ponto deveremos viver sobre essa ditadura auto-imposta?

Tenho como exemplos meus dois avós paternos. Minha avó nunca fumou um cigarro, bebe e bebia muito raramente, e drogas então, nem falar sobre isso ela fala. Já meu avô, ia tomar a pinguinha dele no buteco da esquina todo dia, não largava o seu maço de cigarro, e sobre drogas ilícitas e sexo abusivo, bom, ele nunca me falou desse assunto, mas tenho quase certeza que ele tinha uma certa atração por essas coisas. Enfim, dois opostos, totalmente diferentes, que envelheceram, mudaram seus costumes e estão vivos ate hoje, os dois entre 60 e 70 anos.

Minha avó hoje tem depressão, sídrome do pânico, entre outros problemas psicológicos que mudaram completamente sua personalidade e fez dela praticamente uma hipocondríaca. Vive sozinha, se distanciou das suas amigas, e hoje em dia os únicos amigos que ela tem são a tia dela e o seu amigo/caso/seiláoque. Mas tem poucos problemas físicos, apesar dela não acreditar.

Já o meu avô quase morreu algumas vezes. Tem problemas no coração, diabéte, problema na bacia (quase não anda direito), foi obrigado a parar de fumar, de beber e de fazer tudo o que adorava antigamente. Mas mesmo assim, ele se casou de novo com uma mulher muito legal, vive viajando com ela, arruma tudo o que tem de problema em casa, e praticamente não precisa tomar nenhum remédio. Ele até hoje conta histórias da sua época, e vive sempre com um sorriso no rosto apesar de tudo.

Com certeza a minha avó vai viver muito mais, mas a que custo?

Depois de pensar muito a respeito eu cheguei a conclusão de que, não adianta viver para a longevidade, nós devemos apenas viver, aproveitando ao máximo. Não se sabe se quando sair na rua você será atropelado, e seus planos de viver para sempre acabarão. Isso parece cliché, ou alguma frase saída do filme "Sociedade dos poetas mortos", mas não deixa de ser verdade.

Mas quando digo "aproveite a vida" quero dizer aproveite mesmo, faça tudo o que der vontade (mesmo). Saia, viaje, beba, fume, divirta-se, seja o que sempre quis ser, por que não sabemos o dia de amanhã. Prefiro ter uma vida mais curta e bem aproveitada, do que uma vida longa mas cheia de monotonia e arrependimentos.

Quem sabe um dia, você terá seus 60 anos, aí vai virar para o seu neto e falar "preciso contar pra você o que eu fazia na minha época..."

Trilha Sonora - Lado B

Posted: segunda-feira, 14 de junho de 2010 by Belin in Marcadores: , ,
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Como já disse aqui o poeta Albanietzche em mais belas e profundas palavras, música é um negócio doido do caralho. É difícil encontrar alguém hoje em dia que não se deixe mexer por alguns acordes tristes, uma letra sincera, uma batida familiar... o poder mnemônico da música é tão forte que muitos professores e cursinho e afins a sugerem como um jeito de lembrar fórmulas e equações. Mas um jeito muito mais natural e certeiro que a música tem de evocar a memória é quando ela marca grandes acontecimentos - acontece com todo mundo, e provavelmente é mais comum do que pensamos; a tal música pode dar um aperto no coração sem mesmo lembrarmos mais o porquê, num espasmo inconsciênte.

É o que faz da música tão bonito e intenso, e provavelmente a arte que eu mais aprecio. A palavra é mais forte que a espada, uma imagem vale mais que mil palavras, e a música... só ouvindo.

Tá aí, minha cópia sem-vergonha da lista do nosso querido Albanit, pra inaugurar minha participação nessa brincadeira:

- Beck - Loser: porque nem tudo sempre faz sentido, e de algum jeito, somos todos perdedores. Então foda-se, o que resta é viver sem fazer perguntas.



- Bon Jovi - Livin' on a Prayer: porque quando você tá subindo a Augusta bêbado, pós-PT, com sua alma condenada e sua moral manchada, só restam duas coisas - coxinha do BH e cantar Livin' on a Prayer.



- Coldplay - The Hardest Part / Postcards From Far Away: por um momento pra sorrir quando a chuva cair no seu rosto, porque não importa o quão difícil tudo tenha sido - valeu a pena.



- Beyoncé - Halo : tá, podem julgar, eu mereço. Mas depois de 5 dias de axé sem parar, quando você escuta isso numa balada em Porto, soa mais ou menos que nem um coro de anjos.



- A-Ha - Take On Me: porque ser brega e passar ridículo não importa nem um pouco se você tá se divertindo



- Beirut - Elephant Gun: pra lembrar que quando precisar, os amigos vão estar lá. E por uma viagem foda.



- Black Eyed Peas - I Gotta Feeling (copiando o BamBam na cara dura mesmo): um milhão de músicas podiam entrar aqui. Desde "Tchuco Gostoso", "Sou Praieiro" e "Natiruts Reggae Power" (que serviriam pra mostrar que qualidade musical não tem nada a ver com o valor associado à música) até "Pescador de Ilusões". Mas nenhuma me manda tão forte de volta pro último dia da melhor viagem da minha (e de muitas outras, com certeza) vida.



- Sublime - Santeria: por ver um nascer-do-sol em Guarulhos depois de filosofar a madrugada toda, subir um morro, deitar na grama e ver o sol voltar pra trás do horizonte..



- MGMT - Time To Pretend: pelo começo de 2009; pelas novas amizades e um jeito novo de viver, sem ter que fingir mais nada - e por uma nostalgia que machuca um pouco, porque provavelmente a vida nunca mais vai ser tão natural (I'll miss the playgrounds and the animals and digging up worms...)



- Pink Floyd - Wish You Were Here: porque essa música foi presente em muitas fases, de muitos jeitos... e por ser linda sem limites.



- Queen - Bohemian Rhapsody: outra roubada do Bam. Mas essa é óbvia e não pode faltar... por me lembrar que eu tenho um punhado de amigos sensacionais que vão estar sempre prontos pra um cigarro, pra uma breja, prum churrasco... :)



- The Cure - Lovesong: pela pessoa que me completa, não só por ser amante, mas por ser amiga acima de tudo.



- Weezer - Say It Ain't So: porque não me deixa esquecer de tudo o que me fez.



e vou admitir que deixei essa pro final de propósito

- Lynyrd Skynyrd (Deftones) - Simple Man: porque ser feliz é simplesmente uma escolha. Porque um dia eu vi um indigente todo fodido com um saco na cabeça num dia de chuva dando comida pras pombas com um sorriso enorme no rosto. Porque as coisas simples da vida são as que me emocionam, as que me fazem contemplar. Pra me lembrar de acordar todo o dia com um sorriso no rosto, porque a pergunta não é "Por que?", e sim "Por que não?".



Se você chegou até aqui, parabéns, passou por um grande momento pau no cu meu. Mas fazer o que, um dia eu precisava escrever aqui..

Trilha Sonora

Posted: sábado, 12 de junho de 2010 by Albanietzsche in Marcadores: , ,
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Todos temos momentos chave na vida que, se agrupados, formam um resumo temático dos acontecimentos mais importantes que nos moldaram como pessoas. Bem, não sei vocês, mas eu costumo relacionar cada um desses momentos a uma música específica. Não são necessariamente minhas músicas preferidas; na realidade, algumas eu raramente ouço. Mas, quando isso acontece, sempre bate aquele sentimento de peito estufado e alma cheia, pra chegar em casa e colocar aquele trechinho de "Emoções" do Roberto Carlos no subnick do msn: "Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu viiiii-viiiiiiii..."

Seguem abaixo algumas dessas músicas, não necessariamente em ordem cronológica ou de importância:

- The Shins - Caring is Creepy: por certos momentos introspectivos;



- Arctic Monkeys - Fluorescent Adolescent: pelo começo de 2009;



- Gorillaz - Feel Good Inc.: por quando eu descobri que não era tão completamente babaca;



- Móveis Coloniais de Acaju - Indiferença: por uma escola;



- Queen - Bohemian Rapsody: pelos amigos, carne, carvão e cerveja;



- Queens of the Stone Age - No One Knows: por alguns fracassos;



- Interpol - Evil: por certas abdicações e força de vontade;



- Johnny Cash - Man In Black: por uma inspiração;



- Black Eyed Peas - I Gotta Feeling: por uma senhora viagem;



- Death Cab For Cutie - Soul Meets Body: porque a fossa também faz parte;



- Aimee Mann - Save Me: por quando eu descobri o que queria na vida;



- The Beatles - With a Little Help From My Friends: porque é Beatles, porque tem esse título, porque é foda demais;



- Bob Dylan - Like A Rooling Stone: pelo conjunto do início da obra.



... e mais algumas centenas. Desculpem a viadagem, é que na hora parecia uma ótima ideia fazer esse post. Na verdade, ainda é uma puta duma boa ideia. Confesso que foi muito bom ouvir todas essas músicas novamente de uma vez enquanto escrevia.

E blog saiu do ócio e tá de cara nova.

Amizade

Posted: quinta-feira, 13 de maio de 2010 by Bans in Marcadores: ,
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À uma hora e vinte minutos de uma madrugada gélida em São Paulo, fumando um cigarro na janela do meu quarto, me vem à mente uma música que marcou minha vida e permanece presente nela: I’ll Fly With You do mestre Gigi D’Agostino. Não sei ao certo o motivo de tê-la recordado, mas lá fora faz uma noite linda, e posso ver ao longe a cidade de Guarulhos.

Ao mesmo tempo em que admiro esse momento único – uma vez que todo presente torna-se passado num piscar de olhos - me passa na cabeça as mais diversas lembranças de pessoas, lugares, momentos e situações que vivi ao longo dos meus dezoito anos.

A nostalgia de hoje, ao mesmo tempo, estar na Federal, não estando nela. As lembranças daquele pessoal que, por menor fosse o tempo juntos, fazia os meus dias valer a pena. Pessoas essas que, por mais afastadas que estejam, ainda detêm essa sublime capacidade. Pessoas das quais sinto uma falta imensa, mas que, de alguma forma, sei que sempre estarão lá quando eu precisar, prontas a ajudar e compartilhar bons e maus momentos, fazendo com que cada dia as palavras da minha prima se mostrem mais verdadeiras: “Primo, aproveita bem esses seus três anos, pois deles sairão amigos que você vai levar para a vida inteira”.

Por mais que a grande maioria eu veja em raras oportunidades, cada momento com eles é único. E acredito que esse seja o verdadeiro espírito da amizade. Muito além de reunir-se em torno de uma mesa de bar e beber até cair, ou chamar a galera pra qualquer “rolê” pela cidade.

Talvez seja a melancolia bucólica desse momento, as saudades imensas, a alegria e o desejo de ter essas pessoas por perto que me levaram a escrever esse pequeno texto. Mas uma coisa é certa: aos que destino esse texto, se identificarão de imediato.

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